terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A MESQUITA PERDIDA E A HARMONIA ENTRE O MODERNO E O ANTIGO NA CAPITAL MARROQUINA!

O Marrocos é um país com múltiplas atrações, mas a sua fama turística advém justamente de suas "cidades imperiais", cidades tradicionais que já foram capitais daquele país. São, basicamente, quatro as cidades que ostentam esse título: Rabat (a atual capital), Meknes, Fes (Fez) e Marrakech.

Rabat, antigo porto fenício, cartaginês e romano da antiguidade, é hoje a capital daquele país e uma cidade bastante interessante para se visitar. O crescimento da importância da cidade deve-se, basicamente, ao "Coquistador" Yacoub El Mansour, que chegou ao poder em 1184. Ele transformou cristãos em escravos e mandou fazer obras por toda Rabat, que tornou-se a capital do império marroquino. A tradição de Rabat ser a capital marroquina continuou, sendo essa cidade também capital do protetorado francês entre 1912  e 1956.

A maior atração da cidade é a "Torre Hassan", um dos grandes símbolos do Marrocos. A "Torre Hassan", curiosamente, é um grande minarete de uma mesquita,  a Mesquita El Hassan. que foi planejada por Yacoub, mas nunca finalizada. É uma obra incompleta que se tornou uma grande atração turística, dada a sua beleza característica. Conta-se que a razão da obra estar incompleta foi a morte precoce de Yacoub, em 1199. A torre de pedras vermelhas mede 44 metros atualmente, muito embora estimativas da época mostravam que a intenção é que a altura dela fosse o dobro. Há no local ainda duzentas colunas, que demarcam a área onde a mesquita deveria ter sido construída.

A Torre Hassan, símbolo máximo de Rabat.

Detalhe da área onde seria a mesquita El Hassan.

Torre Hassan ao fundo, juntamente com a área da mesquita que não existiu.

Na área da mesquita que nunca existiu, há ainda o "Mausoléu de Mohammed V", que é o avô do atual rei, "Mohammed VI" e pai do Rei Hassan II (que hoje dá nome à mesquita de Casablanca, a maior do país). Mohammed V era o rei durante o processo de independência do Marrocos frente à França, que se completou em 1956. É um palácio extremamente fotogênico, valendo a visita, indiscutivelmente.

Mausoléu de Mohammed V, em Rabat. Exterior.

Detalhe do local onde está enterrado Mohammed V.

Outra grande atração da cidade é o "Casbah das Oudaias". É um labirinto de ruas com vista para a foz do rio que passa na cidade. Impende destacar também  "Bab Oudaia", um dos mais belos portões do Marrocos.



Por dentro do Casbá das Oudaias.
Em 2012, uma série de locais de Rabat foi declarada patrimônio mundial pela UNESCO. Algumas delas: a cidade nova, surgida durante o protetorado francês (1912-1956); o Casbá das Oudaias; o Jardim de Essais; a Medina de Rabat; as muralhas e portas almoadas; os sítios arqueológicos de Chellah e Hassan (onde está a Torre Hassan); o Mausoléu de Mohammed V e o bairro de Diour Jamaa. Percebe-se, pela lista da UNESCO, que o moderno convive com o antigo de maneira harmônica na capital marroquina.

Uma das belas portas e muralhas de Rabat.
Enfim, a sede administrativa do Marrocos, embora não seja tão famosa ou tenha o mesmo apelo turístico que Marrakech ou Fez, guarda grandes obras  e atrações e merece uma visita detalhada de dois dias inteiros. A harmonia entre o moderno e o antigo é o que faz de Rabat uma interessante cidade!

domingo, 29 de dezembro de 2013

VENEZUELA



Bandeira da Venezuela.



Mapa da Venezuela. The World Factbook.


Venezuela na América do Sul.

Continente: América do Sul.

Capital: Caracas.

Língua: Espanhol.


População:  28.384.000 habitantes.
Atrações turísticas principais: Los Roques; Isla Margarita; Panteão Nacional de Caracas; Igreja de São Francisco em Caracas; Coro e Porto.


Patrimônios Mundiais UNESCONatural - Parque Nacional Canaíma (1994) Culturais - Coro e seu Porto (1993); Cidade Universitária de Caracas (2000).

Melhor época para visitação: dezembro/janeiro/fevereiro/março/abril.

sábado, 28 de dezembro de 2013

VIETNÃ



Bandeira do Vietnã.



Mapa do Vietnã. The World Factbook.
Continente: Ásia.

Capital: Hanói.


Língua: Vietnamita.


População: 88 (oitenta e oito) milhões.


Atrações turísticas principais: Baía de Ha Long; Cidade Antiga de Hoi An; Thang Long em Hanói.


Patrimônios Mundiais UNESCO: Naturais - Baía de Ha Long (1994) e Parque Nacional Phong Nha-Ke Bang (2003); Culturais - Monumentos do complexo de Hué (1993); Cidade Antiga de Hoi An (1999); Santuário Mi Son (1999); Setor Central da Cidadela Imperial de Thang Long em Hanói (2010).



Melhor época para visitação: dezembro/janeiro/fevereiro/março/abril.

ZÂMBIA



Bandeira de Zâmbia.



Mapa de Zâmbia. The World Factbook.


Continente: África.

Capital: Lusaca.


Língua: Inglês.


População: 12 (doze)  milhões.


Atração turística principal: Cataratas Vitória (fronteira com o Zimbábue).


Cataratas Vitória no lado zambiano. Foto: John Walker

Patrimônio Mundial UNESCO: Natural - Mosi-Oa-Tunya/ Cataratas Vitória.

Melhores meses para visitação: maio/junho/julho/agosto/setembro.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

ZIMBÁBUE



Bandeira do Zimbábue.


Mapa do Zimbábue. The World Factbook.
Continente: África.

Capital: Harare.

Língua: Inglês.

População: 11,5 milhões.

Atrações principal: Cataratas Vitória (fronteira com a Zâmbia); Ruínas do Grande Zimbábue; Parque Nacional de Matobo.


Um espetáculo da natureza: as Cataratas Vitória. Foto: Wikimedia Commons
Patrimônios Mundiais da UNESCO: Naturais - Mana Pools National Park, Sapi e Chewore Safaria Areas e Mosi-oa-Tunya/Victoria Falls; Culturais - Great Zimbabue National Monument; Khama Ruins National Monument e Matobo Hills. 

Rio Zambezi no Mana Pools National Park. Foto: Wikimedia commons.

Great Zimbabwe. Foto: Jan Derk.

Melhores meses para visitação: maio/junho/julho/agosto/setembro/outubro.

Curiosidades 

1. O dólar zimbabuano, emitido entre 1980 e 2009, é a moeda mais curiosa já emitida no mundo. Foram confeccionadas, inclusive, notas de trilhões (por exemplo, nota de 100 trilhões em 2008) - algo inédito no mundo e motivo de suveníres mundo afora. A hiperinflação - o país teve a maior inflação já registrada- fez o país abandonar o sistema baseado no dólar zimbabuano.

2. Atualmente, o Zimbábue adota o "sistema múltiplo de moeda", ou "sistema monetário múltiplo", utilizando-se de moedas como o dólar americano e o rand sul-africano.  

3. Quando da mudança, os proprietários de contas bancárias superiores a 175 quadrilhões de dólares zimbabuanos trocaram o dinheiro por 5 dólares. 1 dólar americano, por sua vez, equivalia a 35 quadrilhões de dólares zimbabuanos. 

4. O país, embora com uma grande massa de miseráveis, possui o maior índice de alfabetização da África - 90 por cento da população.

5. O país foi colônia britânica até 1980, com o nome de "Rodésia do Sul".

6. Os produtos agrícolas principais do país são o tabaco, o milho, algodão, café e cana-de-açúcar. 

7. A religião principal é o cristianismo anglicano, mas os zimbabuanos seguem ritos religiosos tribais. 

8. A montanha mais alta do país, com 2.500m, é o Monte Inyangani.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A ESTUPENDA FEZ!

Fez. A mais antiga das cidades imperiais, é também a mais incrível e estupenda de todas as visitas naquele país. A atmosfera exótica do Marrocos ali tem seu ponto mais mágico. Magia que advém do fato de ser Fez a capital espiritual daquele país do norte da África. 

Fez vista do alto. Uma visão maravilhosa da imperial cidade marroquina.

Para quem não se lembra, a cidade de Fez foi retratada em uma novela da Globo, chamada "O Clone", cuja personagem principal era chamada de "Jade", nome de uma pedra famosa também. Lá, era possível visualizar a parte de tinturaria da cidade, que tem um cheiro insuportável.

Fez é tão espetacular que tem duas medinas: Fez el-Bali e Fez el-Jedid. A medina por excelência, no entanto, é Fez el-Bali, Patrimônio Mundial da Unesco desde 1981. A visita a elas começa por fora, mais precisamente da visão panorâmica que se tem "de cima", fora dos muros.

A vista da medina antiga de Fez impressiona os visitantes. 

Em Fez el-Bali o destaque fica por conta do labirinto que é a cidade, mas também devemos sempre lembrar da medersa (escola de Corão) Bou Inania, a mais bonita daquele país, juntamente com a Ben Youssef de Marrakech. Em frente à medersa, vale a pena observar o "relógio d´água", outra atração local. Na mesma rua temos ainda alguns "fondouks", que são os caravançarás marroquinos.


A porta da Medersa. Magnífica.
A linda medersa Bou Inania por dentro.

Dizem que a população da medina alcança quase 400.000 pessoas, o que parece ser verdade. É imensa e é praticamente impossível para o turista andar por lá sem guia. Certamente se perderá. O labirinto de ruas e vielas impressiona, existindo vias com apenas 60 cm de largura - certamente não passaria por elas...

Estreitas vielas de Fez. Medina antiga.
Nessa rua eu consegui um espaço para tirar foto...

Comércio na medina antiga.

Mais uma rua de comércio. Souk na medina de Fez.


O mais engraçado da medina de Fez é justamente quando o burro se aproxima. Isso mesmo, o burro. É o meio de transporte de carga - e de pessoas - mais comum na antiga medina, já que carros não tem permissão (e nem possibilidade!) de circular por lá. As pessoas gritam : 'olha o burro" e todos tem que se apertar para deixar o animal passar. É a parte mais cômica da viagem ao Marrocos, sem dúvida!

Olha o burro! E vamos que vamos no aperto...
Vale dizer que existe Fez além da Medina antiga. É uma das mais bonitas cidades da África e isso se faz presente na sua "nova medina" - Fez el-Jedid. O  Palácio Real é o destaque arquitetônico. Há ainda belas praças no local.

O belo palácio real, talvez o mais bonito do Marrocos.

Uma bela praça de Fez, uma surpreendente cidade africana.
Enfim, Fez é uma maravilhosa cidade. Imperdível a visita. Indispensável.

sábado, 23 de novembro de 2013

A IMPERIAL MEKNÈS DE MOULAY ISMAIL!

Uma das mais fabulosas cidades imperiais,  Meknès tem sua história intimamente ligada ao mais cruel dos sultões marroquinos - Moulay Ismail. 

Meknes. Muros da cidade do tirano Moulay Ismail.

Moulay Ismail governou o Marrocos entre 1672 e 1727, ano de seu falecimento. Fez de Meknès a sua capital imperial. Foi, também, o mais poderoso e cruel sultão marroquino. Segundo os relatos históricos, o governante tinha 500 mulheres em seu harém, o que gerou cerca de 800  filhos. Além da quantidade enorme de herdeiros, o tirano tinha ainda muitas peculiaridades: era protegido por uma guarda real negra e construiu um colossal complexo de palácio em Meknes para demonstrar toda a sua glória. Não satisfeito, tinha como intenção transformar aquela cidade marroquina em uma Versailles do Norte da África.


A beleza do cenário de Meknes é indiscutível.
Fato relatado nos livros de história, Ismail tinha grande admiração por Luís XIV ("Rei Sol") e sua intenção era se casar com uma das filhas daquele monarca (empreitada sem sucesso, diga-se). Devido a essa característica, a cidade de Meknes mistura, em sua arquitetura, influência islâmica e europeia.

E a cidade imperial é mesmo estupenda. Ismail realmente fez dela belíssima, rodeada por 25 km dos mais belos muros daquele país.  O mais famoso  é Bab El-Mansour, ou "o Portão do Conquistador". Sublime. A porta mais monumental de Meknes. A segunda mais famosa é Bab El-Khemis, com uma beleza arquitetônica superior também.


Bab El Mansour. Notável. Uma das mais belas portas do Marrocos.


Bab El-Khemis. Belíssimo!

Talvez o monumento mais espetacular, e famoso, de Meknes seja o "Mausoléu de Moulay Ismail". É magnífico. Só nos anos 50, após restauração comandada pelo rei Mohammed V, é que os não-muçulmanos (leia-se: turistas e viajantes) passaram a ter direito à visitação do local. Deve-se tirar os sapatos, o que se justifica pelo fato de que anteriormente o local era uma mesquita.

O Mausoléu de Ismail. Até pouco tempo, só muçulmanos podiam entrar aqui.

Interior do Mausoléu Moulay Ismail.

Outra linda atração da cidade é o Hari Souani, local usado para a guarda de cavalos nos tempos de Ismail. Extremamente fotogênico, é um local de grande interesse turístico.

Interior do Hari Souani.
Hari Souani.
Vale dizer que o centro histórico de Meknès (a medina) é patrimônio mundial da UNESCO e é um dos principais do Marrocos, juntamente com o das outras cidades imperiais - Rabat, Fez e Marrakech.

Enfim, Meknès é uma das mais fantásticas cidades imperiais do Marrocos. Um lugar fascinante.

domingo, 10 de novembro de 2013

A EXÓTICA MARRAKECH!

O Marrocos tem cidades belíssimas. As mais bonitas são as cidades imperiais- o "quarteto mágico" daquele país, que engloba Marrakech, Rabat, Fez e Meknes.  Talvez a mais imponente delas, em termos de arquitetura e força turística,  seja Marrakech.

Fundada em 1070 por um almorávida, a cidade se destaca por seus belos jardins, sua cor ocre (vermelha), pela medina (centro histórico), pela mesquita Koutubia e por sua praça principal, Djemaa El-Fna. 

A urbe ocre é a capital turística do Marrocos. Assim, enquanto Rabat é a capital administrativa e Fez, a espirtiual, Marrakech parece desenvolver  cada dia mais a indústria do turismo, embora algumas deficiências sejam facilmente perceptíveis - infraestrutura do aeroporto, que precisa ser melhorada e a  rede hoteleira, que pode ser incrementada. 

A cidade, vale salientar, tem múltiplas atrações.

A maior delas é, sem dúvida, a praça de nome impronunciável Djemma El-Fna. O local é uma autêntica loucura, na mais pura acepção da palavra. Não há no mundo uma praça mais exótica. Ali se encontram adestradores de macacos, encantadores de serpentes, vendedores de sucos de laranja, tatuadoras de rena (desaconselhável pela irritação que causa na pele), barracas de comidas, barracas de souvenires, motos andando na calçada, charretes com turistas passeando, dentistas extraindo dentes podres. Enfim, tem de tudo. Para os ocidentais, uma mistura assim soa um pouco violenta demais. É essa a impressão que tive, mas logo me acostumei com a "bagunça organizada"...            

Dica valiosa: conhecer a praça à noite, ou no final da tarde, quando fica lotada de marroquinos e turistas. E jantar na medina.


  


A praça é uma bagunça, mas é divertida..

Encantadores de serpentes e suas najas...

Perto da praça, e também dentro da medina, temos o souk, local em que se acha de tudo: roupas, camisas falsificadas de time de futebol, tapetes berberes, fitas cassete, azeitonas, frutas, jóias, os "babouches" (mistura de sapato com chinelo)...

Azeitonas são vendidas no souk de Marrakech.

A curiosa "FNAQUE" BERBERE dentro do souk.
O burro é um meio de transporte no souk de Marrakech..

Mas vale ressaltar: o mais famoso monumento da cidade ocre é mesmo a mais importante mesquita do Marrocos: a Koutoubia. O minarete é modelo para todas as mesquitas daquele país. É, também, o prédio mais alto daquela cidade, com 69 (sessenta e nove) metros. Nenhuma edificação na urbe pode suplantar essa medida.

A famosa Koutoubia.
Detalhe do minarete da Koutoubia.
Outras atrações da cidade merecem ainda ser destacadas. São elas: a medersa Ben Youssef (estupenda escola corânica, a mais importante do Marrocos junto com a de Fez, construída nos século XIV); as famosas muralhas da cidade (16 km de muros bem preservados); os jardins de Marrakech (Menara, Majorelle, Palmeraie); e o Palais El Bahia. 

Enfim, Marrakech é uma cidade de múltiplos encantos. Mas o maior deles é, sem dúvida, o seu exotismo, que a faz ser única no mundo.

sábado, 26 de outubro de 2013

VOLUBILIS, RUÍNAS ROMANAS NO MARROCOS!

Roma já foi o maior império do mundo. Um dos maiores impérios de todos os tempos. E ruínas romanas estão presentes em muitos países. E o Marrocos tem também as suas. Volubilis é a mais impressionante.


 Localizada 31 km ao norte de Meknes (uma das mais famosas cidades imperiais), Volubilis tem uma história interessante.

Em suas origens, antes da chegada dos romanos,  Volubilis era um povoado berbere. Uma aldeia. Em 25 d.C, no embalo da colonização do Norte da África, o imperador romano Augusto conquistou a aldeia e declarou um jovem berbere, de nome Juba II, o governante local. Naquele tempo, e até o século III, Volubilis era uma espécie de capital romana do norte da África, próspera e com uma população que chegou a 20.000 habitantes, um número bastante considerável para a época.

Os árabes só chegaram depois dos romanos, no século VII. Lá já estavam, além dos berberes, sírios e judeus. Os berberes que ali viviam foram convertidos para o Islamismo e a cidade passou a se chamar Oualili.

O caminho para Volubilis é tortuoso e quase não tem sombras.

A destruição de Volubilis advém de três fatores que, somados, contribuíram decisivamente para o seu declínio: a mudança da capital para Fez, em 786, sob o comando do Moulay Idriss; o saque do mármore da cidade promovido pelo Moulay Ismail (o maior tirano da história marroquina) para fundar um novo povoado em Meknes; e, por fim, o grande terremoto de Lisboa de 1755 (um dos maiores de todos os tempos, diga-se), que derrubou todas as estruturas da cidade, exceto o Arco do Triunfo em homenagem a Caracala.

O local apresenta vários destaques para apreciação dos aficionados por história e arqueologia. Assim, podemos chamar a atenção para a "Basílica" local; o "Templo Capitolino", com colunas coríntias alusivas a Júpiter; a "Casa das Colunas"; os mosaicos no chão da "Casa de Vênus" e da "Casa dos Trabalhos de Hércules", a mais famosa via local, a "Decumanus Maximus"; as "termas públicas", em área de 1.500 metros quadrados; e o "Arco de Caracala", ao final da via principal.

A Basílica de Volubilis em sua total perspectiva.


O "interior" da Basílica de Volubilis.

Casa das Colunas.

As ruínas de Volubilis impressionam pela beleza e conservação.

O Templo Capitolino é o monumento mais fotogênico de Volubilis.

Em que pese as outras atrações, o  "Arco de Caracala", por ter sobrevivido a um grande terremoto (o de Lisboa, de 1755) e por ter quase dois mil anos de história, é a grande atração local. Construído em 217 d.C (ano da morte de Caracala), o Arco é uma homenagem ao imperador Caracalla e sua mãe síria, Júlia Dona. As colunas são de mármore.

O "Arco de Caracala", em Volubilis.

O  "Arco de Caracala", em outra visão.

Para se chegar até as ruínas históricas de Volubilis, pode-se utilizar o famoso "circuito das cidades imperiais", disponível por várias companhias, ou então pega-se um ônibus de Meknes para Moulay-Idriss e depois grand taxi para Volubilis, combinando com o taxista o horário de volta. 

Uma dica: quase não há sombras no sítio arqueológico. Ou seja, o ideal é fazer o passeio no final da tarde, após as quatro da tarde. Caso vá antes, muita água e protetor solar para enfrentar a visita.

Por fim, vale lembrar que Volubilis foi inscrita como "Patrimônio Mundial" da UNESCO em 1997.  E, para quem quiser se aprofundar na história deste fascinante sítio arqueológico, existem peças retiradas dele que se encontram em exposição no "Museu Arqueológico de Rabat".